PERIPÉCIAS DE UMA MENTE INSANA

Eu sei que esse é só mais blog, dentre milhares que existem por aí. Com certeza ele não é o mais interessante, muito menos o mais bem feito e bem escrito. Eu sei também que ele é escrito por uma pessoa comum, como milhões que estão espalhadas nesse planeta. Sinceramente, não vejo nenhum motivo forte que possa convencê-lo a ler esse blog. Talvez quando eu descobrir, eu te conto.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Podemos tentar.



Podemos fazer promessas que não passam de ilusão momentânea, apenas para satisfazer os desejos do outro. Podemos garantir que nada de ruim vai acontecer durante a ausência, porém será uma garantia vazia e com prazo de validade. Podemos prometer fidelidade, jurar amor eterno, acalmar os ânimos com as palavras mais doces que puderem ser pronunciadas. Podemos dizer que ficaremos juntos para sempre, mesmo que o sempre um dia acabe. Podemos fazer planos pro futuro, simples ou repletos de detalhes, mesmo sabendo que a linha do tempo não existe e que o futuro é construído nos momentos em que podemos nos olhar com sinceridade e enxergar a consciência tranquila.


Além disso, podemos nos distrair quando a saudade apertar. Podemos nos nutrir das lembranças quando a distância falar mais alto. Podemos conhecer pessoas novas, com o mesmo respeito que temos pela sabedoria dos mais velhos. Podemos sair, dançar, cantar e comer e ao mesmo tempo pensar no outro com um grande e genuíno sorriso no rosto. Podemos estudar, trabalhar e vencer nossos desafios com o entusiasmo que ronda os apaixonados. Podemos viver cada segundo planejando os segundos que finalmente passaremos juntos. Podemos nos esforçar para manter intacto o lugar que cada um tem na vida do outro, sem permitir arranhões, permanecer alertas como cães-de-guarda, firmes nesse propósito.


Podemos fazer tudo isso e talvez façamos a maioria dessas coisas. O mais importante, no entanto, virá de maneira natural: nutrir e cuidar desse nosso amor louco e avassalador, que é a garantia da nossa fidedigna felicidade.

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