Preciso deixar que as lágrimas rolem, até que a última delas seja expulsa, e que junto carreguem os meus piores pesadelos. É tão difícil desfazer-me delas de maneira definitiva, pois parecem se multiplicar a todo instante! Não fazem nenhuma cerimônia, vêm à tona nas situações mais inusitadas e não importam-se com o estrago que causam. Apenas escorrem, pesadas, tentando apaziguar um coração turbulento e desatar os nós que se acumulam na alma. Se acaso alimento-as, é com a esperança de que me deixem em paz.
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