Carrego uma luz dentro do meu coração. Essa luz me acompanha desde que passei a ter a noção de que meu corpo possui uma alma, e que os dois são uma coisa só. Por muitas vezes, manteve-se estável, num brilho constante e tímido. Esses momentos foram maioria na minha jornada até aqui. Pode ser que não tenha sido a luz ideal, porém o simples fato de saber que ela estava lá, iluminando vagarosamente o meu peito e os meus dias, me deixa plenamente satisfeita.
Em diversas situações, a luz apagou-se. Foram momentos muito difíceis, onde eu tive que procurá-la em qualquer lugar que fosse, menos dentro de mim. Não pude contar com aquele brilho simples e certo, ao qual já havia me acustumado. Mesmo assim, a ausência da luz me fortaleceu. Contribuiu para a formação da minha personalidade, do meu caráter e para que se fixassem todas as nuances que compõem o meu "eu".
Ultimamente, a felicidade me ocupa, pois tenho sentido ainda mais a presença da minha luz. O que por tempos permaneceu quietinha, hoje intensifica minha alegria de viver. Passo os dias maravilhada com o seu brilho, que está renovado e ofuscante. Está tão exuberante, que por vezes parece querer queimar, numa ânsia desesperada de se libertar para viver plenamente e atingir o êxtase da intensidade. Minha luz agora não está só no coração. Espalha-se por todo o corpo, tentando escapar pelos dedos. Tomando forma e adquirindo vida própria.
Mesmo sem procurar, minha luz me dá a certeza que eu encontrei. Os olhos inexplicavelmente magnéticos, que nem em sonhos imaginei, hoje me fitam fascinados, emoldurando a cara de bobo mais linda que eu já vi.
J&T
PERIPÉCIAS DE UMA MENTE INSANA
Eu sei que esse é só mais blog, dentre milhares que existem por aí. Com certeza ele não é o mais interessante, muito menos o mais bem feito e bem escrito. Eu sei também que ele é escrito por uma pessoa comum, como milhões que estão espalhadas nesse planeta. Sinceramente, não vejo nenhum motivo forte que possa convencê-lo a ler esse blog. Talvez quando eu descobrir, eu te conto.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Eu sempre escrevo um monte de coisas ridículas e sem fundamento, baseadas apenas em fantasias instantâneas que me auxiliam a encontrar o melhor jeito de encaixar as palavras. No entanto, hoje vou deixar a capacidade de interpretação motora rolar solta, torcendo pra que meus dedos consigam registrar no mínimo uma meia dúzia de lapsos, dos 30 milhões que me ocorrem. Todo segundo.
Bom, a primeira coisa que meus estímulos cerebrais conseguem decodificar são os últimos momentos do meu dia. É tão mágico poder olhar as coisas com uma nova visão, poder transformar o pensamento a cada instante, e sem mais delongas, poder usufruir de uma boa dose de felicidade despreendida, sem preconceitos, pudores ou vergonhas. Preocupar-se apenas em ser o que tu quiser ser, em falar o que tu quiser falar. Nunca mais prender-se pelo que não vale a pena, muito menos deixar de falar o que tanto quis, mesmo querendo pedir desculpas sem ás vezes nem precisar. Poder desejar a amizade de alguém logo de cara, de muita gente, da maioria que cruza o teu caminho e que demostra ter, no mínimo, umas manias curiosas e uns cinco enigmas por ano.
Dia 06.11.2009 - 2° Simpósio de Hepatologia Clínica e Experimental - Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Centro de Pesquisas.
Eu sempre soube que meus colegas são legais... um monte de gente inteligente junto só pudia resultar numa master concentração de energias e pensamentos, que hoje se misturaram com taças de Chandon Brut, muito alto astral e risadas.
E além de todas esses acontecimentos memoráveis na sexta, quinta-feira foi o melhor dia de todos os meses daqui em diante (até a aprovação do vestibular). Num mesmo período de 24 horas, consegui visitar duas pessoas que eu amo, daquelas profundas mesmo, que só de pensar o coração já aquece. E em seguida, vivi, finalmente, a concreta confirmação de que posso ser muito mais feliz do que imaginei um dia, se por acaso o destino me permitir tal intento. Sim, vivo de paixões. E sempre gostei mais das duradouras.
Bom, a primeira coisa que meus estímulos cerebrais conseguem decodificar são os últimos momentos do meu dia. É tão mágico poder olhar as coisas com uma nova visão, poder transformar o pensamento a cada instante, e sem mais delongas, poder usufruir de uma boa dose de felicidade despreendida, sem preconceitos, pudores ou vergonhas. Preocupar-se apenas em ser o que tu quiser ser, em falar o que tu quiser falar. Nunca mais prender-se pelo que não vale a pena, muito menos deixar de falar o que tanto quis, mesmo querendo pedir desculpas sem ás vezes nem precisar. Poder desejar a amizade de alguém logo de cara, de muita gente, da maioria que cruza o teu caminho e que demostra ter, no mínimo, umas manias curiosas e uns cinco enigmas por ano.
Dia 06.11.2009 - 2° Simpósio de Hepatologia Clínica e Experimental - Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Centro de Pesquisas.
Eu sempre soube que meus colegas são legais... um monte de gente inteligente junto só pudia resultar numa master concentração de energias e pensamentos, que hoje se misturaram com taças de Chandon Brut, muito alto astral e risadas.
E além de todas esses acontecimentos memoráveis na sexta, quinta-feira foi o melhor dia de todos os meses daqui em diante (até a aprovação do vestibular). Num mesmo período de 24 horas, consegui visitar duas pessoas que eu amo, daquelas profundas mesmo, que só de pensar o coração já aquece. E em seguida, vivi, finalmente, a concreta confirmação de que posso ser muito mais feliz do que imaginei um dia, se por acaso o destino me permitir tal intento. Sim, vivo de paixões. E sempre gostei mais das duradouras.
domingo, 1 de novembro de 2009
Na ilha da magia...
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