PERIPÉCIAS DE UMA MENTE INSANA
Eu sei que esse é só mais blog, dentre milhares que existem por aí. Com certeza ele não é o mais interessante, muito menos o mais bem feito e bem escrito. Eu sei também que ele é escrito por uma pessoa comum, como milhões que estão espalhadas nesse planeta. Sinceramente, não vejo nenhum motivo forte que possa convencê-lo a ler esse blog. Talvez quando eu descobrir, eu te conto.
domingo, 27 de setembro de 2009
Estou muito, muito feliz. Esse final de semana, apesar de tumultuado, foi um dos mais legais dos últimos tempos. Passar um tempo com a família renova as forças, nos torna mais seguros e confiantes, reforça a nossa crença no amor e na vida.
Passei bastante tempo com eles. Revivi histórias e momentos que já haviam se apagado da minha lembrança. Me tornei criança novamente, me transportei pra uma época de felicidade intensa, quase transbordante. Recordei-me das milhares histórias, das fantasias, de coisas mirabolantes que eu inventava, que hoje parecem-me tão distantes.
Fazia muito tempo que eu não me sentia assim... em paz. Realmente tranquila, apesar das inúmeras preocupações para esta semana. Tomara que eu consiga perpetuar essa sensação durante os meus dias, pois precisarei manter a serenidade pra enfrentar o que vem por aí.
sábado, 19 de setembro de 2009
Ao escrever estas linhas, meu pranto escorre pelas faces, sendo expulso com força dos meus olhos. Porém, não é um pranto explosivo, de raiva ou dor. É um pranto silencioso, dolorido, guardado. Difícil aceitar que mesmo convivendo com certas situações, elas causem tanta estranheza. Está tudo mascarado! O meu pranto não cessa, apenas acalma. Continua vivo em minha alma; por vezes soluça sem parar, por vezes permanece adormecido. Anseios, dúvidas, dores... são tantas marteladas no ego que fica difícil se recuperar.
Quantas vezes ouvi a frase "não sou bom o suficiente pra ti". Por quantas vezes tenteram me iludir, dizendo-me que eu "era demais pra ele". Por quantas vezes tentei acalmar a tempestade, dizendo pra mim mesma: "vai passar". E no entanto, nunca passa. Não quero ser boa, não quero ser demais, não quero passar despercebida. Quero apenas encontrar alguém com vontade suficiente para prender a minha atenção no dia seguinte.
Alías, me vejo bem longe de uma definição pra mim mesma. Totalmente dependente de companhia. Uma alma vazia, que não consegue aquietar. Um espírito repleto de experiências, que já viveu as mais diversas situações, turbulento de emoções. Tão contraditória e tão afirmada. Tão cheia de si e tão carente de qualquer coisa. Alguém que consegue expôr qualidades e ao mesmo tempo ser tão insegura. Lucidez misturada com maluquez. Deve ser por isso que sou tão fã do Raul.
Tenho muitos amigos na rede, muitas tribos sabem meu nome, e muitas são as ausências do final de semana. Talvez possa me considerar tão chata, que torno difícil a convivência. Quando descubro algo novo, quero por perto até enjoar. E se de fato enjoo, procuro outra coisa pra me distrair. Gostaria muito de me reconhecer. Olhar no espelho e ter certeza do que está diante de mim. Meus sentimentos são tão inconstantes, que creio ser essa uma tarefa impossível. Talvez um dia, ao encontrar as respostas e tendo real consciência do que eu sou e dos meus desejos reais, possa partir em busca do que me fará feliz. De verdade.
As vezes parecia que de tanto acreditar em tudo que achávamos tão certo, teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais faríamos floresta do deserto e diamantes de pedaços de vidro. Mas percebo agora que o teu sorriso vem diferente, quase parecendo te ferir. Não queria te ver assim, quero a tua força como era antes; o que téns é só teu, de nada vale fingir sentir mais nada. Às vezes parecia que era só improvisar e o mundo então seria um livro aberto Até chegar o dia em que tentamos ter demais vendendo fácil o que não tinha preço. Eu sei, é tudo sem sentido. Quero ter alguém com quem conversar alguém que depois não use o que eu disse, contra mim. Nada mais vai me ferir, é que eu já me acustumei com a estrada errada que eu segui, com a minha própria lei. Tenho o que ficou e tenho sorte até demais, como sei que téns também.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Corra Lary, corra!
Atividade cerebral no nível máximo. Correria no nível intermediário, beirando o limite. Vida social em doses homeopáticas.
O que é o limite, se não uma imposição física e/ou psicológica criada pela mente ou pela sociedade, para nos estagnar e obstruir o alcance dos nossos ideais?
Nunca me entreguei, muito menos me rendi, à nenhum tipo de limitação. Acredito que uma das palavras que me defina melhor é DETERMINAÇÃO.
Sugestões de uma pessoa atribulada para uma vida pacífica:
* Procura não dar uma importância maior às situações e pessoas, do que elas relamente têm e merecem.
* Reserva no mínimo 15 minutos do teu dia para uma caminhada. Estimular o corpo ao ar livre oxigena o cérebro e facilita a troca de informações entre os neurônios. Isso se tu ainda tiver neurônios e se importar com as conexões entre eles.
* Usa a noite para dormir. O único sono reconfortante o suficiente para recarregar as energias é o da madrugada, onde a atividade cerebral chega quase a zero.
* Aproveita teu cachorro. Pode ser um canino ou humano, tanto faz. O que importa mesmo é que te diverta com ele.
* Usa as horas livres para assistir filminhos de comédia romântica, deitadinho na cama, com pipoca doce. DICA: "Amigos, amigos, negócios à parte". Muito bom!
* Não descuida da aparência, por mais ociosa que a tua vida seja. Tratar-se bem é essencial para uma rotina menos estressante.
* Lembra-te todos os dias que se um problema não tem solução, é porque já está solucionado.
Nossa! É nisso que dá gastar todos os neurônios estudando e depois ter que apelar no blog para "clichês de auto ajuda"! Que decadência hein Lary Roots! :P
OBS: Usei os verbos no Imperativo, e espero ter feito as concordâncias corretas! Coisinha de vestibulanda retardada.
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